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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Os Miseráveis

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Hoje é a noite do Oscar, e pelos últimos 15 anos, eu tenho acompanhado as premiações para comparar as escolhas da Academia de Hollywood com o meu ponto de vista. Para isso procuro assistir à grande maioria dos filmes concorrentes e emitir minha humilde opinião. Não vou utilizar esse espaço como crítico de cinema, mas o filme que mais me emocionou foi “Os Miseráveis”.   Um filme baseado em uma das grandes obras primas de   Victor Hugo,   grande escritor francês do século XIX. Acompanhando o processo de reconstrução do Palmeiras, as notícias da semana no Brasil e no mundo, e o infeliz incidente de Oruro na última quarta feira, como o filme me deixou várias mensagens, podemos observar vários matizes da obra de Victor Hugo nos fatos da semana. Vivendo na maior e mais rica na América Latina, São Paulo, com o décimo PIB mundial entre as cidades, eu me senti um miserável juntamente com milhões de paulistanos que se sentem impotentes ao ficarem presos nas avenidas da cidade após a

Us and Them Reloaded

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Em dezembro do ano passado fiz um post comparando o Palmeiras com o nosso arquirrival, tirando algumas conclusões. Aproveitando a polêmica negociação entre Palmeiras e Grêmio, mais os 5 jogadores que foram contratados pelo Palmeiras nas últimas duas semanas, gostaria de mais uma vez fazer um comparativo com o nosso maior rival, que saiu do inferno e chegou a paraíso em 5 anos. Muitos Palmeirenses estão questionando a qualidade técnica dos novos contratados e , com isso, colocando em dúvida as chances do Palmeiras subir com tranquilidade em 2013. Para embasar melhor nossos torcedores, gostaria de dar maiores subsídios para que essa discussão seja menos passional e mais racional, fazendo com que o Palmeirense, juntamente com o choque de gestão que Paulo Nobre está começando a realizar como presidente do Palmeiras, tenha consciência do choque de realidade que devemos encarar em 2013. O time base do nosso rival que foi rebaixado em 2007 era: Felipe;   Amaral, Betão, Fabio

E agora Giuseppe?

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Giuseppe chegou a São Paulo no início do século XX. Como milhares de italianos vindos do sul da bota, Giuseppe vislumbrou no novo continente a esperança de fazer uma vida melhor, mudar de vida e realizar seu sonho no Brasil pré- industrial. Homem rude, forte e com coração cheio de sonhos, ele desembarcou na hospedaria do Brás, após atravessar o Atlântico no convés de um navio cargueiro, vendendo sua mão de obra em troca da passagem para uma nova vida. O Brás já era uma das maiores concentrações da colônia italiana, e toda aquela vibrante região de São Paulo tinha um ar familiar da Itália, com napolitanos, calabreses, bareses, sicilianos que traziam consigo suas tradições e sua cultura. Giuseppe trabalhava na zona cerealista do centro de São Paulo, carregando as carroças com todos os tipos de grão que chegavam de trem para os grandes armazéns, levando esses carregamentos até o Mercado Municipal. São Paulo era uma cidade que ainda carecia de grandes empreendedores, e os

Foco no CD!

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O slogan do título deste post foi entoado como um mantra dentro das redes sociais e listas de discussão dos últimos meses. Ontem a tão aguardada data chegou e foi a hora de transformar em realidade todas as promessas e intenções de todos os grupos políticos do Palmeiras. Foi uma grande manifestação de engajamento político e também pessoal de todos os candidatos em busca dos votos esperados. Telefones celulares, notebooks, pranchetas de controle, santinhos, camisetas, grandes ídolos do passado, boca de urna, tudo fazia parte desta grande festa política Palmeirense. Um grande termômetro da mudança foi a presença desde as 9 horas da manhã do novo presidente Paulo Nobre, acessível, comprimentando a todos, solícito e preocupado com que tudo estivesse de acordo para que tudo saísse dentro do previsto. O antigo “presidente” chegou somente no final, recebeu vaias e foi ameaçado verbalmente, criando uma rara situação de tensão durante todo o dia, resquícios da péssima “gestão” ence