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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Que futebol queremos: como um negócio ou apenas como um jogo?

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A cada dia em que a música tema da Champions League precede a abertura de mais uma transmissão do melhor campeonato de futebol do mundo, ao mesmo tempo que sabemos que vem um jogo de qualidade pela frente, me vem uma melancolia sobre o que o futebol brasileiro e sul-americano continua desperdiçando de oportunidade. Ao assistir Manchester City x Barcelona, Arsenal x Bayern Munich, Bayer Leverkusen x PSG, Milan x Atlético de Madrid e a noite assistirmos Nacional PAR x Zamora, Flamengo x Madureira, Palmeiras x Ituano chego a conclusão que são dois negócios distintos. Não se pode dizer que os torneios disputados na Europa e na América do Sul fazem parte do mesmo negócio. O que pretendo debater neste espaço é que sejam colocadas as cartas na mesa e se responda a seguinte pergunta: Queremos tratar o futebol no Brasil e na América do Sul como um negócio ou apenas como um jogo? Infelizmente a primeira impressão que me vem à mente ao fazer este questionamento é imaginar quem no f

Chegou o Derby!

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Domingo é dia de Derby. Um dia especial, pois é o dia em que entra em campo a maior rivalidade intergalática de qualquer Palmeirense. Nada é mais saboroso, prazeroso e extasiante do que ganhar um Derby. Com certeza os gols em que eu mais gritei e vibrei em toda a minha vida foram contra eles, nas arquibancadas do Morumbi e Pacaembu. O gol mais gol da minha vida foi o do Zinho em 12/06/93. Talvez nunca mais grite tão forte como aquele gol. Outro gol contra eles que pra mim é inesquecível foi o gol do Mirandinha aos 42 do segundo tempo da semi-final de 1986. Em ambos os jogos os gols saíram bem próximos de onde eu estava. A emoção seria a mesma se estivesse do outro lado, mas estar ali antevendo o gol antes que a bola entrasse, como no chute do Zinho, em que eu vi a bola passar pelo goleiro deles antes de tocar a trave direita e morrer nas redes, foi fantástico. Inesquecível também foi o gol de Marcos na decisão por pênaltis em 2000 pela Libertadores. Gritei forte, fiq

Cronicamente Inviável

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Após os deploráveis fatos do final de 2013 e os fatos deste sábado no CT do SCCP, chego à conclusão que já há alguns meses tenho discutido com pessoas mais próximas: O futebol brasileiro ainda não entrou no século XXI nem dentro e muito menos fora de campo. Dentro campo, ano após ano,  vemos jogos de baixa qualidade, praticado por jogadores limitados, novatos ou em fim de carreira, orientados por treinadores que são valorizados pelos diretores e torcedores porque ficam gritando a beira do gramado e que no máximo treinam bola parada. Enquanto isso na Europa vemos um futebol que a cada dia parece outro esporte, jogado em outra dinâmica, outra dimensão em comparação ao que vemos nos gramados do Brasil e na América do Sul.  Fora de campo as liminares ressurgiram, o STJD voltou aos holofotes com seus artigos, incisos, parágrafos e a irritante empáfia dos que compõe o tribunal. A batalha campal de Joinville, o nebuloso caso Everton, dirigentes que buscam seus direitos muito mais